terça-feira, 23 de abril de 2013

O critério largo de João Capela.


Sim, Capela, começamos por ti. É óbvio que começamos por ti, estavas à espera de quê?

Benfica 2 : 0 Sporting
Estádio da Luz, Jornada 26 da 1ª Liga, 21-04-2013

Não há volta a dar. O brilhante segundo golo do Benfica é um hino ao futebol mas insuficiente para apagar o que foi a verdadeira história deste jogo desde o primeiro ao último apito.

Se não te importas, Capela, vou chamar-te incompetente de merda. De outra forma teria de te chamar corrupto nojento ou, mais directamente, ladrão manhoso mas acho que preferirás o primeiro. Vou também assumir que a tua incompetência de merda deve-se ao facto de teres um vazio onde deverias ter os testículos e da tua fraca espinha curvar-se ao peso das sessenta mil pessoas que te salpicavam de perdigotos. Sabes, ser árbitro não é para qualquer um e muito menos para cobardes.

Como tudo o que é coerente, a incompetência de merda de Capela deu sinais logo nos primeiros minutos quando Ricky van Wolfswinkel foi rasteirado por Garay preciosos instantes antes de rematar. Falta claríssima que nos deixa na incógnita se terá passado despercebida ao árbitro ou se este terá dado a lei da vantagem, algo que não existe em situações de grande penalidade. Ficou o primeiro penálti por marcar e o primeiro cartão no bolso, dir-se-ia amarelo pois Ricky não estava completamente enquadrado com a baliza.

Capel, pouco depois, isolado em frente à baliza é empurrado nas costas pelo cotovelo de Maxi Pereira e depois rasteirado ficando mais um penálti por marcar e mais um cartão no bolso, desta vez seria vermelho.

Bruma poderia ter ficado meses sem pisar um relvado mas a sua perna não fez a vontade e aguentou heroicamente a entrada assassina de Matić. Capela manteve mais uma vez o cartão bem guardado e bem vermelho.

Como não há duas sem três, no final do jogo, Viola sofre uma placagem de Maxi Pereira dentro da área que faria inveja a qualquer jogador de rugby, e o incompetente de merda que fez? Sim, claro, o mesmo nada de sempre, o mesmo cartão de sempre.

Na anedótica tentativa de branquear a exibição de Capela, muitos chamam ao debate o critério largo, essa boa ideia de se deixar jogar, um conceito que o futebol português tanto precisa. Mas, o que vimos na realidade foi um critério largo à Capela. Esse critério largo que deixa jogadores ceifados e estendidos na área enquanto a bola rola e saltita na relva, a bem do futebol. Esse critério largo que deixa jogadores à beira de terminar carreiras ainda antes de as começarem sem se mostrar qualquer cartão, a bem do futebol. Esse mesmo critério largo que deixa no final do jogo, a bem do futebol, o Sporting com o dobro dos cartões amarelos apesar de ter cometido metade das faltas do adversário e nenhuma delas violenta. É esse mesmo, o critério largo de Capela. A bem do futebol.

Podemos ficar por aqui, mas mais haveria a contar. Mais umas entradas à cão, mais uns cartões que ficaram bem guardados, mais uns cantos que foram pontapés de baliza, mais uns pontapés de baliza que foram cantos, mais umas decisões demonstrativas que o critério largo de Capela ajusta-se à sua imagem como árbitro, maleável e incompetente como a merda.

Pois Capela, ficarás para a história como Calabote ficou. O teu nome será sempre ligado a um dos episódios mais podres no futebol português. Fizeste o que todos vimos e voltarias a fazê-lo de consciência tranquila. Melhor, voltarás a fazê-lo, sempre de consciência tranquila. E nós cá estaremos, de consciência também tranquila, a registar neste espaço a tua incompetência de merda.

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